Comunicação Social [Turma 2004]

Apontamentos e notas dos alunos do curso de Comunicação Social (turma de 2004) da Escola Superior de Tecnologias de Abrantes - IPT.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Islamismo (Relações Internacionais)

Aqui está o trabalho sobre o Islamismo. Não esquecer que isto pode sair em frequencia, numa pergunta de contexto internacional... Estudem isto!

Uma das quatro religiões monoteístas baseada nos ensinamentos de Maomé chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão.
A palavra Islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. O Islamismo é actualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes.

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.
O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá
Alá não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal.

O Islamismo crê em anjos, segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.
O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe.

Os muçulmanos crêem que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.
Islamismo crê na predestinação do bem e do mal
Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis.

O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal.
Neste grande dia, todos os feitos do homem, seja bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.

Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr-do-sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.

Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de

Sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.

Símbolo do Islamismo: Profissão de fé escrita em árabe – "Não há outra divindade senão Deus e Maomé é o Seu profeta" (Lá Iláha Il`Allah Muhammad Raçul Allah). A recitação destas palavras constitui uma das cinco obrigações do crente islâmico.

Alcorão: livro sagrado do Islamismo. O Alcorão é segundo a tradição a palavra de Deus, inspirada a Maomé, através do anjo Gabriel. Esta revelação ocorreu durante cerca de 23 anos. As revelações foram registadas pelos seguidores de Maomé, sendo mandadas compilar logo após a sua morte pelo califa Abu Becre.

A sua mensagem fundamental é que existe apenas um único Deus, e só na obediência ao mesmo é possível atingir o Paraíso. Neste sentido é apresentado um conjunto de mandamentos e preceitos que o crente deve seguir. A prática do bem é o meio mais referido, mas não é a única via.

A Alcorão, ao contrário da Tora dos Judeus ou dos Evangelhos dos Cristãos, condena ao inferno todos aqueles que fizerem modificações, adaptações ou interpretações simbólicas do texto sagrado, dado que o mesmo foi inspirado directamente por Deus. O Alcorão afirma-se como um texto explícito, que qualquer crente pode ler e seguir no seu dia-a-dia. Não carece de explicações, nem interpretações de especialistas (sacerdotes, etc.). É para ser levado à letra.