Protocolo de Quioto (Relações Internacionais)
Aqui está o trabalho que faltava, para completar a colecção... O Protocolo de Quioto, da autoria da Vera Inácio é o último dos trabalhos a ser publicado e conta para efeitos de avaliação, na segunda frequência de Relações Internacionais.
Entretanto aviso os interessados que as notas de História das Instituições, cadeira ministrada pelo Dr. Manuel Monteiro, já estão disponíveis na entrada da ESTA. Boa sorte para as frequencias que ainda faltam.
O Representante de Turma,
Tiago Lopes
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema o mediático e nem sempre suficientemente esclarecido aos olhos da opinião pública, “Protocolo de Quioto”.
Este trabalho foi realizado no âmbito da cadeira de Relações Internacionais, do terceiro ano do curso de Comunicação Social, ministrada na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes.
Quando aceitei o desafio de realizar um trabalho com esta temática, foi em parte por curiosidade, por ouvir falar do Protocolo de Quioto, as implicações do mesmo e querer saber mais um pouco sobre esta realidade.
São as actividades humanas, o principal responsável pelo aumento da concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera, contribuindo deste modo para o aquecimento global, tendo em conta que as suas consequências tem forte influencia na saúde e bem estar público.
Assinalou-se com este protocolo uma nova era de combate a este novo inimigo da saúde publica e do ambiente, com este, veio um conjunto de resoluções que estabelecem a redução de gases de efeito de estufa até 2008-2012 nos principais emissores de gases poluidores.
De um momento para o outro (parece), o ambiente tornou-se um tema apetecível e sobre o qual quase todos falam. Jornais, revistas, televisão, Internet, particularmente em blogues e sítios académicos, até mesmo no cinema, a globalização das ideias de aquecimento global, destruição da camada do ozono, fim dos recursos fósseis e até mesmo o prognóstico mais negro sobre o planeta terra e as suas alterações climatéricas, levam-nos a reflectir.
Neste trabalho vou tentar esclarecer o que é o Protocolo de Quioto, o que é que os países industrializados andam a fazer para combater as novas maleitas do planeta terra e o que é que realmente devemos saber sobre este tema. Porque apesar de tudo, esta é uma realidade que nos envolve a todos, estando nas nossas mãos tomar uma atitude para alterar os maus hábitos do dia a dia. Por mais dramático que pareça o ponto de vista de Al Gore, talvez não esteja assim tão longe o momento de reescrever o futuro do “planeta azul”.
O QUE É O PROTOCOLO DE QUIOTO
Este tratado também conhecido por Protocolo de Kyoto é o resultado dos eventos da Conference on the Changing Atmosphere, em Toronto, Canada, por volta de 1988.
Em Agosto de 1990, na Suécia aconteceu algo parecido, o IPCC’s First Assessment Report em Sundsvall, seguido da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a mudança climática (UNFCCC) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil.
Assinado em Dezembro de 1997, este protocolo à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre alterações climáticas (CCNUCC) salienta a nova atitude da comunidade internacional relativamente ao fenómeno das alterações climáticas. Com efeito, os países industrializados comprometeram-se, por força deste protocolo, a reduzir em 5%, no mínimo, as emissões respectivas de seis gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, hidrofluorocarbonetos, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre) durante o período de 2008-2012, relativamente aos níveis de 1990.
O protocolo de Quioto prevê três mecanismos baseados no mercado: o comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa entre os países que são parte no protocolo, a aplicação conjunta do protocolo por estes países e o mecanismo de desenvolvimento não poluidor (com países que não sejam partes no protocolo).
Neste contexto, os Estados-Membros da União Europeia, comprometeram-se, por seu lado, a reduzir em 8% as respectivas emissões durante o período indicado. Em 2003, as emissões globais de seis gases com efeito de estufa provenientes dos países da União situavam-se 1,7% abaixo dos níveis de 1990.
Em 31 de Maio de 2002, a União e os seus Estados-Membros ratificaram o Protocolo de Quioto. A ratificação pela Rússia, em 2004, permitiu a entrada em vigor do protocolo em 16 de Fevereiro de 2005, tornando-o vinculativo para os Estados signatários.
O Protocolo de Quioto representa uma primeira etapa no combate ao problema das alterações climáticas. Em Novembro de 2005, uma conferência das partes na CCNUCC e no Protocolo de Quioto permitiu dar um novo impulso ao protocolo e estabelecer as bases dos próximos debates sobre o quadro internacional de luta contra as alterações climáticas.
Os Países a Vermelho não apoiaram o protocolo, já os países verdes, concordaram em ratificar o protocolo. Os países de cor amarela ratificaram mas em 2005 ainda não tinham cumprido com o seu compromisso. Por último, os países a cinza, não tomaram qualquer posição em relação ao protocolo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o ex-Presidente Bill Clinton tinha assinado o tratado em 1998, mas o Congresso não chegou a ratificá-lo. Com a baixa de participação do maior poluidor, o protocolo perde a força.
George W. Bush negou na altura a ratificação do protocolo justificando que os compromissos acarretados pelo mesmo interfeririam negativamente na economia norte-americana. A redução exigiria uma nova atitude e investimento por parte dos Estados Unidos, o que fez com que estes últimos pensassem na hipótese de perder poder e competitividade no mundo da economia. Note-se que este país responde por 25% das emissões de gases poluidores em todo o mundo.
As últimas propostas de Bush sobre o combate ao aquecimento global tem-se mostrado polémicas, pois nenhuma delas mostra capacidade de se equiparar ao protocolo que este recusou assinar. A produção industrial dos últimos 150 anos já causou um aumento de 25% na liberação de CO2, sendo que a maior parte desse aumento ocorreu nas últimas quatro décadas.
Alguns dos países industrializados já cortaram a suas emissões em cerca de 3% entre 1990 e 2000, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) receia que até 2010 os mesmos países apresentem emissões 10% acima dos valores de 1990.
Note-se que os países não desenvolvidos não participam no protocolo, visto que a quantidade de emissão de gases destes é mínima. O maior problema destes países é mesmo as consequências da poluição. São, regra geral, os principais afectados pela irresponsabilidade dos países desenvolvidos.
O comércio de emissões é uma das soluções criadas entre países. Estes funcionam num sistema de compra e venda dos níveis de emissões dos gases que provocam o efeito estufa, permitidos a cada um dos países aderentes.
Os países poluidores compram assim “créditos” por usar aos países a quem sobra emissões.
Os países obtêm também mais créditos quando desenvolvem actividades que aumentem a capacidade do ambiente absorver mais carbono, tais como a plantação de árvores e a conservação do solo.
EFEITO DE ESTUFA
Hugo Castanho, autor de vários artigos na temática do “Protocolo de Quioto”, editados no jornal publico.pt , alerta para o facto de que os principais gases, responsáveis pelo efeito de estufa, serem libertados para a atmosfera indescriminadamente, criarem uma espécie de telhado que impede a saída de parte do calor/radiações solares que sem esse efeito poderiam sair.
O dióxido de Carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido Nitroso (N20), o hexafluoreto de enxofre (SF6), o hidrofluorcarboneto (HFC) e o polifluorcarboneto (CFCs), são os principais responsáveis pelo efeito de estufa. Cada uma destas aparentemente inocentes formulas químicas, esconde em si um conjunto de dados ainda mais alarmante, como o seu contributo para a destruição da camada do ozono ou do efeito de estufa, assim como o período de vida de cada gás.
Estima-se que os principais culpados pela libertação dos gases responsáveis pelo efeito de estufa sejam os EUA em 25%, assim como a Europa em 19,9%, a China em 13,5%, a antiga URSS em 10,2%, o Japão em 5,6%, a Índia em 3,6%, o Reino Unido em 2,5%, a Coreia do Sul em 2,2%, o Canadá em 2,1% e a Austrália em 1,3%.
Segundo o Anexo A do Protocolo de Quioto, os gases são libertados no sector da energia, pela queima de combustíveis fósseis, em especial em indústrias energéticas, industrias de manufactura, construção e transportes. Na agricultura, este peso recai sobre as plantações e cultivo de arroz, agricultura em geral, queimadas em especial de resíduos agrícolas e florestas entre outras, como a incineração e deposição de resíduos sólidos nas terras.
Entretanto, estudiosos do clima constataram que o planeta ficou, em média, 0,5 graus Celsius mais quente desde 1860. Só na Antárctica o aquecimento já chega a dois graus centígrados e estima-se que, até 2100, os termómetros possam marcar uma média de 1,4 a 5,8 graus a mais que nos dias de hoje e várias serão as implicações tanto para o planeta como para os homens.
Aumento de temperatura anual entre 1976 e 2000
O presente trabalho tem como tema o mediático e nem sempre suficientemente esclarecido aos olhos da opinião pública, “Protocolo de Quioto”.
Este trabalho foi realizado no âmbito da cadeira de Relações Internacionais, do terceiro ano do curso de Comunicação Social, ministrada na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes.
Quando aceitei o desafio de realizar um trabalho com esta temática, foi em parte por curiosidade, por ouvir falar do Protocolo de Quioto, as implicações do mesmo e querer saber mais um pouco sobre esta realidade.
São as actividades humanas, o principal responsável pelo aumento da concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera, contribuindo deste modo para o aquecimento global, tendo em conta que as suas consequências tem forte influencia na saúde e bem estar público.
Assinalou-se com este protocolo uma nova era de combate a este novo inimigo da saúde publica e do ambiente, com este, veio um conjunto de resoluções que estabelecem a redução de gases de efeito de estufa até 2008-2012 nos principais emissores de gases poluidores.
De um momento para o outro (parece), o ambiente tornou-se um tema apetecível e sobre o qual quase todos falam. Jornais, revistas, televisão, Internet, particularmente em blogues e sítios académicos, até mesmo no cinema, a globalização das ideias de aquecimento global, destruição da camada do ozono, fim dos recursos fósseis e até mesmo o prognóstico mais negro sobre o planeta terra e as suas alterações climatéricas, levam-nos a reflectir.
Neste trabalho vou tentar esclarecer o que é o Protocolo de Quioto, o que é que os países industrializados andam a fazer para combater as novas maleitas do planeta terra e o que é que realmente devemos saber sobre este tema. Porque apesar de tudo, esta é uma realidade que nos envolve a todos, estando nas nossas mãos tomar uma atitude para alterar os maus hábitos do dia a dia. Por mais dramático que pareça o ponto de vista de Al Gore, talvez não esteja assim tão longe o momento de reescrever o futuro do “planeta azul”.
O QUE É O PROTOCOLO DE QUIOTO
Este tratado também conhecido por Protocolo de Kyoto é o resultado dos eventos da Conference on the Changing Atmosphere, em Toronto, Canada, por volta de 1988.
Em Agosto de 1990, na Suécia aconteceu algo parecido, o IPCC’s First Assessment Report em Sundsvall, seguido da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a mudança climática (UNFCCC) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil.
Assinado em Dezembro de 1997, este protocolo à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre alterações climáticas (CCNUCC) salienta a nova atitude da comunidade internacional relativamente ao fenómeno das alterações climáticas. Com efeito, os países industrializados comprometeram-se, por força deste protocolo, a reduzir em 5%, no mínimo, as emissões respectivas de seis gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, hidrofluorocarbonetos, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre) durante o período de 2008-2012, relativamente aos níveis de 1990.
O protocolo de Quioto prevê três mecanismos baseados no mercado: o comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa entre os países que são parte no protocolo, a aplicação conjunta do protocolo por estes países e o mecanismo de desenvolvimento não poluidor (com países que não sejam partes no protocolo).
Neste contexto, os Estados-Membros da União Europeia, comprometeram-se, por seu lado, a reduzir em 8% as respectivas emissões durante o período indicado. Em 2003, as emissões globais de seis gases com efeito de estufa provenientes dos países da União situavam-se 1,7% abaixo dos níveis de 1990.
Em 31 de Maio de 2002, a União e os seus Estados-Membros ratificaram o Protocolo de Quioto. A ratificação pela Rússia, em 2004, permitiu a entrada em vigor do protocolo em 16 de Fevereiro de 2005, tornando-o vinculativo para os Estados signatários.
O Protocolo de Quioto representa uma primeira etapa no combate ao problema das alterações climáticas. Em Novembro de 2005, uma conferência das partes na CCNUCC e no Protocolo de Quioto permitiu dar um novo impulso ao protocolo e estabelecer as bases dos próximos debates sobre o quadro internacional de luta contra as alterações climáticas.
Os Países a Vermelho não apoiaram o protocolo, já os países verdes, concordaram em ratificar o protocolo. Os países de cor amarela ratificaram mas em 2005 ainda não tinham cumprido com o seu compromisso. Por último, os países a cinza, não tomaram qualquer posição em relação ao protocolo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o ex-Presidente Bill Clinton tinha assinado o tratado em 1998, mas o Congresso não chegou a ratificá-lo. Com a baixa de participação do maior poluidor, o protocolo perde a força.
George W. Bush negou na altura a ratificação do protocolo justificando que os compromissos acarretados pelo mesmo interfeririam negativamente na economia norte-americana. A redução exigiria uma nova atitude e investimento por parte dos Estados Unidos, o que fez com que estes últimos pensassem na hipótese de perder poder e competitividade no mundo da economia. Note-se que este país responde por 25% das emissões de gases poluidores em todo o mundo.
As últimas propostas de Bush sobre o combate ao aquecimento global tem-se mostrado polémicas, pois nenhuma delas mostra capacidade de se equiparar ao protocolo que este recusou assinar. A produção industrial dos últimos 150 anos já causou um aumento de 25% na liberação de CO2, sendo que a maior parte desse aumento ocorreu nas últimas quatro décadas.
Alguns dos países industrializados já cortaram a suas emissões em cerca de 3% entre 1990 e 2000, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) receia que até 2010 os mesmos países apresentem emissões 10% acima dos valores de 1990.
Note-se que os países não desenvolvidos não participam no protocolo, visto que a quantidade de emissão de gases destes é mínima. O maior problema destes países é mesmo as consequências da poluição. São, regra geral, os principais afectados pela irresponsabilidade dos países desenvolvidos.
O comércio de emissões é uma das soluções criadas entre países. Estes funcionam num sistema de compra e venda dos níveis de emissões dos gases que provocam o efeito estufa, permitidos a cada um dos países aderentes.
Os países poluidores compram assim “créditos” por usar aos países a quem sobra emissões.
Os países obtêm também mais créditos quando desenvolvem actividades que aumentem a capacidade do ambiente absorver mais carbono, tais como a plantação de árvores e a conservação do solo.
EFEITO DE ESTUFA
Hugo Castanho, autor de vários artigos na temática do “Protocolo de Quioto”, editados no jornal publico.pt , alerta para o facto de que os principais gases, responsáveis pelo efeito de estufa, serem libertados para a atmosfera indescriminadamente, criarem uma espécie de telhado que impede a saída de parte do calor/radiações solares que sem esse efeito poderiam sair.
O dióxido de Carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido Nitroso (N20), o hexafluoreto de enxofre (SF6), o hidrofluorcarboneto (HFC) e o polifluorcarboneto (CFCs), são os principais responsáveis pelo efeito de estufa. Cada uma destas aparentemente inocentes formulas químicas, esconde em si um conjunto de dados ainda mais alarmante, como o seu contributo para a destruição da camada do ozono ou do efeito de estufa, assim como o período de vida de cada gás.
Estima-se que os principais culpados pela libertação dos gases responsáveis pelo efeito de estufa sejam os EUA em 25%, assim como a Europa em 19,9%, a China em 13,5%, a antiga URSS em 10,2%, o Japão em 5,6%, a Índia em 3,6%, o Reino Unido em 2,5%, a Coreia do Sul em 2,2%, o Canadá em 2,1% e a Austrália em 1,3%.
Segundo o Anexo A do Protocolo de Quioto, os gases são libertados no sector da energia, pela queima de combustíveis fósseis, em especial em indústrias energéticas, industrias de manufactura, construção e transportes. Na agricultura, este peso recai sobre as plantações e cultivo de arroz, agricultura em geral, queimadas em especial de resíduos agrícolas e florestas entre outras, como a incineração e deposição de resíduos sólidos nas terras.
Entretanto, estudiosos do clima constataram que o planeta ficou, em média, 0,5 graus Celsius mais quente desde 1860. Só na Antárctica o aquecimento já chega a dois graus centígrados e estima-se que, até 2100, os termómetros possam marcar uma média de 1,4 a 5,8 graus a mais que nos dias de hoje e várias serão as implicações tanto para o planeta como para os homens.
Aumento de temperatura anual entre 1976 e 2000
CONSEQUÊNCIAS
Algumas das consequências previstas estão relacionadas com os recursos hídricos do planeta. Actualmente, 1,7 mil milhões de pessoas, ou seja, umterço da população mundial, vivem em países com problemas de falta de água, sendo que este número tende a aumentar para os cinco mil milhões de pessoas até 2025. Consequência da escassez dos recursos hídricos. A diminuição e seca de rios afectará em especial a Ásia central, países em redor do Mar Mediterrâneo e África do Sul.
A procura de água vai aumentar devido ao crescimento populacional e desenvolvimento económico, mas diminuir noutras regiões onde se desenvolveram utilizações mais eficientes.
Quanto aos glaciares, prevê-se uma aceleração do seu degelo ou mesmo o seu desaparecimento.
Com apenas aumentos mínimos de temperatura, as produções agrícolas em países tropicais vão diminuir, dado que essas colheitas já estão perto da sua tolerância máxima. Em zonas afectadas por uma grande diminuição de precipitação, as colheitas serão afectadas mais adversamente.Os preços dos alimentos poderão subir devido a um desaceleramento do crescimento das reservas alimentares globais. Assim, prevê-se o aumento do número das pessoas que sofrem de má nutrição, sendo que, em África, se prevê o agravamento da falta de alimentos. Os impactes nos oceanos incluem aumento da temperatura do mar e do seu nível, diminuição da cobertura de gelo nos oceanos, alterações na salinidade, condições de ondas e circulação oceânica. Estas previsões poderão alterar os stocks piscícolas, base económica para muitas comunidades.
As zonas costeiras vão registar um aumento das inundações, aceleração da erosão, perda das zonas húmidas e intrusão da água do mar em ecossistemas de água doce.
Prevê-se ainda um aumento da intensidade e frequência das tempestades.Os recifes de coral sofrerão com o aumento da temperatura do mar, registando-se o fenómeno de branqueamento.
As alterações climáticas poderão provocar um aumento da expansão geográfica da transmissão da malária e febre-dengue. Várias doenças infecciosas poderão aumentar em incidência e sazonalidade.O aumento das ondas de calor, aliado ao aumento da humidade e poluição urbana poderá causar uma subida nas mortes relacionadas ao calor excessivo e a outras doenças. O impacte será maior nos idosos, doentes e os que têm acesso a ares-condicionados.
As inundações vão fazer aumentar o risco de afogamento e doenças respiratórias, fome e má nutrição. Além disso, a redução da produção agrícola levará também à má-nutrição, dificultando o desenvolvimento infantil e diminuindo a actividade dos adultos.
Geograficamente as consequências desta calamidade atingem proporções desmedidas. Podemos expor a situação deste modo:
África
Haverá uma ainda maior diminuição das reservas alimentares assim como diminuição da disponibilidade de água nos maiores rios, aumento da expansão de doenças infecciosas, intensificação da desertificação causada pelas reduções da precipitação e humidade dos solos, aumento das secas, inundações e outras situações extremas que pressionam as reservas de água, reservas alimentares, saúde e infraestruturas, dificultando o desenvolvimento em África, extinção de espécies significantes de animais e plantas, com impacto no turismo, recursos genéticos e quotidiano das populações locais, e as concentrações costeiras no Golfo da Guiné, Senegal, Gâmbia, Egipto, sofrerão com o aumento do nível do mar, através de inundações e erosão costeira.
Ásia
O Aumento da intensidade dos desastres naturais nas zonas temperadas e tropicais, incluindo inundações, secas, incêndios florestais e ciclones tropicais e a diminuição da produtividade agrícola devido à falta de água, aumento do nível do mar, inundações, secas e ciclones tropicais serão um entre muitos dos problemas desta região do globo. Nas áreas a norte, a produtividade agrícola poderá aumentar, contraposta a uma maior exposição a doenças infecciosas e de desastres naturais que poderão provocar a deslocação de milhares de pessoas em áreas costeiras baixas nas zonas tropicais e temperadas.Consequentemente, um aumento da procura de energia, diminuição do turismo e aumento das ameaças à biodiversidade devido à utilização humana da terra e pressão populacional. O aumento do nível do mar colocará a segurança ecológica em risco, incluindo recifes de coral e zonas húmidas.
Austrália e Nova Zelândia
Prevê-se um aumento considerável da intensidade das chuvas e ciclones tropicais, extinção ou grave ameaça a espécies que habitam nichos ecológicos restritos e que são incapazes de migrar, devido à fragmentação da paisagem e ameaça aos recifes de coral, habitats áridos e semi-áridos.As espécies invasoras de ervas daninhas poderão ameaçar alguns ecossistemas da Nova Zelândia.
Europa
Prevê-se um aumento considerável da intensidade das chuvas e ciclones tropicais, extinção ou grave ameaça a espécies que habitam nichos ecológicos restritos e que são incapazes de migrar, devido à fragmentação da paisagem e ameaça aos recifes de coral, habitats áridos e semi-áridos.As espécies invasoras de ervas daninhas poderão ameaçar alguns ecossistemas da Nova Zelândia.
Europa
A diminuição da disponibilidade de água e humidade do solo na Europa ocidental assim como a diminuição para metade dos glaciares alpinos que poderão desaparecer pelos finais deste século e o aumento do risco de inundações, erosão e perda de zonas húmidas em áreas costeiras serão mais um dos productos de um efeito de estufa não controlado. Alguns aspectos positivos na agricultura na Europa do Norte e diminuição da produtividade na Europa Ocidental e de Leste. Antevê-se a alteração das zonas bióticas e perda de habitats importantes (tundra, zonas húmidas e habitats isolados), implicando a ameaça a várias espécies. As temperaturas mais elevadas e ondas de calor poderão alterar os destinos turísticos habituais; assim como as condições de neve menos seguras terão um impacto adverso nos destinos turísticos de Inverno.
América
A perda e diminuição dos glaciares, com implicações para as reservas de água em áreas onde o degelo dos glaciares é uma fonte importante, as inundações e secas tornar-se-ão mais frequentes, degradando a qualidade das águas em algumas áreas, o aumento da intensidade dos ciclones tropicais, colocando em risco a vida humana e ecossistemas, a diminuição da produtividade agrícola, a expansão de doenças infecciosas e maior exposição a doenças como a malária, febre-dengue e cólera serão as novas preocupações dos americanos. O aumento do nível do mar vai afectar negativamente povoações costeiras, actividades produtivas e ecossistemas assim como haverá um aumento da taxa de biodiversidade perdida e de ecossistemas naturais únicos, como zonas húmidas e tundra estarão em risco devido a tempestades, especialmente na Flórida e na maioria da costa atlântica.
A perda e diminuição dos glaciares, com implicações para as reservas de água em áreas onde o degelo dos glaciares é uma fonte importante, as inundações e secas tornar-se-ão mais frequentes, degradando a qualidade das águas em algumas áreas, o aumento da intensidade dos ciclones tropicais, colocando em risco a vida humana e ecossistemas, a diminuição da produtividade agrícola, a expansão de doenças infecciosas e maior exposição a doenças como a malária, febre-dengue e cólera serão as novas preocupações dos americanos. O aumento do nível do mar vai afectar negativamente povoações costeiras, actividades produtivas e ecossistemas assim como haverá um aumento da taxa de biodiversidade perdida e de ecossistemas naturais únicos, como zonas húmidas e tundra estarão em risco devido a tempestades, especialmente na Flórida e na maioria da costa atlântica.
Regiões Polares
Impactes físicos, ecológicos, sociais e económicos, especialmente no Árctico e Península da Antárctida, diminuição da extenção e espessura do gelo do mar, erosão costeira, alterações nas camadas de gelo e alteração da distribuição de espécies, alguns sistemas que são habitat para algumas espécies poderão estar ameaçados ocorrerão nas zonas “tipicamente brancas”, postal do imaginário de grande parte da população mundial.
Pequenas ilhas
O aumento do nível do mar provocará a erosão costeira, perda de terra, deslocação de pessoas, aumento dos riscos de tempestades, intrusão de água salgada em reservas de água doce. Também os recifes de coral poderão ser afectados negativamente pelo branqueamento. As populações de peixes, que habitam junto aos recifes de coral poderão estar ameaçados, e a salinização do solo e terra arável limitada tornam a agricultura especialmente vulnerável às alterações climáticas. O turismo, fonte importante de rendimento, poderá diminuir devido ao aumento do nível do mar.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Televisão, Revistas, Jornais, Internet (blogues) e Cinema…
Nos dias que correm o ambiente, o futuro do planeta e o protocolo de Quioto entre outros, são assuntos comuns e discutidos todos os dias.
Na televisão temos anúncios que nos alertam para a importância da reciclagem e para o dever cívico que é poupar água, electricidade entre outros conselhos de como poupar os recursos naturais entre outros. Sem falar da actualização de noticias a alertas ambientais, assim como as mais recentes alterações de protocolos, posições e acções de activistas dos grandes grupos de protecção da vida animal e ambiente (como o Geenpeace por exemplo).
O mesmo acontece com as revistas e jornais. Opinion makers, publicidade, reportagens especiais, iniciativas, todos falam sobre o amanhã do planeta Terra.
Contudo, um caso muito discreto de alerta, é o cinema, que já desde algum tempo, tem lançado os seus alertas. Temos como exemplo filmes como “An Inconvenient Truth”, ou “Uma Verdade Inconveniente”, a sequela “Ice Age”, ou “Idade do Gelo”, “The Day After Tomorow” ou o “Dia depois de Amanhã”, entre outros, são alguns exemplos, cada um no seu género, de que esta é uma preocupação de todos.
No documentário, “Uma Verdade Inconviniente” apresentado por Al Gore (antigo Vice-presidente dos EUA), em que são abordados os aspectos das alterações climáticas e os seus impactos sobre a vida na Terra. Al Gore, o único protagonista do filme, mostra os mitos e equívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas.
Muitos cientistas acreditam que as alterações do clima são um dos grandes problemas que se colocam à biodiversidade e às comunidades humanas. Sendo que muitos dos gases com efeito de estufa têm origem em actividades humanas, o papel das populações é essencial para diminuir a libertação desse gases, sendo necessário poupar combustíveis fósseis e energia, usar energias alternativas, salvaguardar os ecossistemas costeiros (ex. sapais, dunas), substituir o automóvel particular pelo uso de transportes públicos, preservar as florestas e sumidouros naturais de carbono, entre muitas outras acções que o comum cidadão pode adoptar.
Por outro lado “trata-se também, obviamente, de um filme eminentemente político, ou não fosse o protagonista o candidato derrotado nas eleições norte-americanas, em 2000, face a George W. Bush. Derrotado nas eleições e não necessariamente nas urnas, Al Gore tem consciência da sua situação e sabe que isso lhe dá poder.”
Fonte SIC online
Quando foi escrito o artigo da SIC online, em Setembro de 2006, o filme “Uma Verdade Inconveniente” já tinha lucrado mais de 23 milhões de dólares, só nos Estados Unidos da América.
Em “O Dia Depois de Amanhã”, uma série de alterações climátéricas alteram drasticamente o planeta, fazendo com que milhões partam rumo ao sul. Porém um cientista decide ir a Nova York, na esperança de que seu filho ainda esteja vivo. Dirigido por Roland Emmerich (Independence Day) e com Dennis Quaid, Jake Gyllenhaal e Ian Holm no elenco. Este, ao contrário do filme de Al Gore, é totalmente fantasioso e especulativo, contudo não sabemos até que ponto as cenas de “The Day After Tomorow”, de 2004, poderão ser possíveis.
“Ice Age” é em traços muito ténues, uma animação em que as vitimas estão a perder o seu ecossistema devido ao fim da era glaciar.
Manfred, Diego e Sid, um mamute, um tigre e uma perguiça, vêe-se a braços com os problemas da inundação dos territórios, migração e da extinção das espécies. Um problema que poderá ser uma realidade para algumas das espécies que habitam o nosso planeta neste momento.
Este filmes, foi também, numa temática bem humorada e mais juvenil, sendo que de qualquer modo é uma animação dirigida a miúdos e graúdos, mais um alerta sobre as alterações climatéricas, antevendo um deja vu sobre um acontecimento que teve lugar há milhões de anos atrás e que se teme que venha a acontecer de novo.
CONCLUSÃO
Este foi um trabalho enriquecedor, sobre o qual existe imensa informação e levaria meses até se conseguir dizer tudo o que deveria ser dito sobre o assunto. Só uma análise extensiva ao protocolo (que em si só tem a volta de 40 páginas) seria tema de uma tese.
A acção dos países, a reflexão sobre o posicionamento dos media, seria um trabalho que só por si necessitava de uma maior reflexão.
Acções simples, rotinas do dia-a-dia, algumas até inconscientes, como os maus hábitos de usar sprays com CFC’s, deixar as luzes de casa ligadas o dia inteiro ou até mesmo a não redução do consumo de água, são prejudiciais para o futuro, talvez um futuro não tão distante como muitos podem pensar.
Apesar de alguns países não terem assinado o protocolo, começa agora a existir um sinal de mudança com algumas atitudes de melhoramento e controle das más acções para com o ambiente.
As provas da culpa humana são evidentes e inegáveis e nos dias que correm só cabe ao ser humano lutar para reparar o que destruiu e o que continuará a ser destruído até que a terra volte a atingir um estado são de equilíbrio.
SITOGRAFIA & BIBLIOGRAFIA
http://europa.eu/scadplus/glossary/kyoto_protocol_pt.htm¹
http://europa.eu/scadplus/glossary/sustainable_development_pt.htm
http://europa.eu/scadplus/glossary/environment_pt.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Quioto
http://worldwind.arc.nasa.gov/graphics/screenshots/12.jpg
http://www.ipri.pt/investigadores/artigo.php?idi=12&ida=229
http://www.noticiasdamanha.net/index.php?lop=artigo&op=2a79ea27c279e471f4d180b08d62b00a&id
http://dossiers.publico.pt/shownews.asp?id=67900&idCanal=309
http://www.climatecrisis.net/downloads/widget/
http://www.fao.org/newsroom/en/news/2006/1000385/index.html
http://www.globalwarming.org/
http://www.globalwarming.org/treatytalks.htm
http://www.globalwarming.org/article.php?uid=344
http://lage.dei.uc.pt/~quioto/apresentacao2.htm
http://lage.dei.uc.pt/~quioto/apresentacao.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL45666-5603,00.html
http://www.diramb.gov.pt/data/basedoc/FCH_22177_LI.htm
Diciopédia 2006 – Porto Editora
Dicionário Universal Inglês - Português – Texto Editora
Quioto e os EUA (trabalho não editado) – Catarina Machado, ESTA-IPT
Impactes físicos, ecológicos, sociais e económicos, especialmente no Árctico e Península da Antárctida, diminuição da extenção e espessura do gelo do mar, erosão costeira, alterações nas camadas de gelo e alteração da distribuição de espécies, alguns sistemas que são habitat para algumas espécies poderão estar ameaçados ocorrerão nas zonas “tipicamente brancas”, postal do imaginário de grande parte da população mundial.
Pequenas ilhas
O aumento do nível do mar provocará a erosão costeira, perda de terra, deslocação de pessoas, aumento dos riscos de tempestades, intrusão de água salgada em reservas de água doce. Também os recifes de coral poderão ser afectados negativamente pelo branqueamento. As populações de peixes, que habitam junto aos recifes de coral poderão estar ameaçados, e a salinização do solo e terra arável limitada tornam a agricultura especialmente vulnerável às alterações climáticas. O turismo, fonte importante de rendimento, poderá diminuir devido ao aumento do nível do mar.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Televisão, Revistas, Jornais, Internet (blogues) e Cinema…
Nos dias que correm o ambiente, o futuro do planeta e o protocolo de Quioto entre outros, são assuntos comuns e discutidos todos os dias.
Na televisão temos anúncios que nos alertam para a importância da reciclagem e para o dever cívico que é poupar água, electricidade entre outros conselhos de como poupar os recursos naturais entre outros. Sem falar da actualização de noticias a alertas ambientais, assim como as mais recentes alterações de protocolos, posições e acções de activistas dos grandes grupos de protecção da vida animal e ambiente (como o Geenpeace por exemplo).
O mesmo acontece com as revistas e jornais. Opinion makers, publicidade, reportagens especiais, iniciativas, todos falam sobre o amanhã do planeta Terra.
Contudo, um caso muito discreto de alerta, é o cinema, que já desde algum tempo, tem lançado os seus alertas. Temos como exemplo filmes como “An Inconvenient Truth”, ou “Uma Verdade Inconveniente”, a sequela “Ice Age”, ou “Idade do Gelo”, “The Day After Tomorow” ou o “Dia depois de Amanhã”, entre outros, são alguns exemplos, cada um no seu género, de que esta é uma preocupação de todos.
No documentário, “Uma Verdade Inconviniente” apresentado por Al Gore (antigo Vice-presidente dos EUA), em que são abordados os aspectos das alterações climáticas e os seus impactos sobre a vida na Terra. Al Gore, o único protagonista do filme, mostra os mitos e equívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas.
Muitos cientistas acreditam que as alterações do clima são um dos grandes problemas que se colocam à biodiversidade e às comunidades humanas. Sendo que muitos dos gases com efeito de estufa têm origem em actividades humanas, o papel das populações é essencial para diminuir a libertação desse gases, sendo necessário poupar combustíveis fósseis e energia, usar energias alternativas, salvaguardar os ecossistemas costeiros (ex. sapais, dunas), substituir o automóvel particular pelo uso de transportes públicos, preservar as florestas e sumidouros naturais de carbono, entre muitas outras acções que o comum cidadão pode adoptar.
Por outro lado “trata-se também, obviamente, de um filme eminentemente político, ou não fosse o protagonista o candidato derrotado nas eleições norte-americanas, em 2000, face a George W. Bush. Derrotado nas eleições e não necessariamente nas urnas, Al Gore tem consciência da sua situação e sabe que isso lhe dá poder.”
Fonte SIC online
Quando foi escrito o artigo da SIC online, em Setembro de 2006, o filme “Uma Verdade Inconveniente” já tinha lucrado mais de 23 milhões de dólares, só nos Estados Unidos da América.
Em “O Dia Depois de Amanhã”, uma série de alterações climátéricas alteram drasticamente o planeta, fazendo com que milhões partam rumo ao sul. Porém um cientista decide ir a Nova York, na esperança de que seu filho ainda esteja vivo. Dirigido por Roland Emmerich (Independence Day) e com Dennis Quaid, Jake Gyllenhaal e Ian Holm no elenco. Este, ao contrário do filme de Al Gore, é totalmente fantasioso e especulativo, contudo não sabemos até que ponto as cenas de “The Day After Tomorow”, de 2004, poderão ser possíveis.
“Ice Age” é em traços muito ténues, uma animação em que as vitimas estão a perder o seu ecossistema devido ao fim da era glaciar.
Manfred, Diego e Sid, um mamute, um tigre e uma perguiça, vêe-se a braços com os problemas da inundação dos territórios, migração e da extinção das espécies. Um problema que poderá ser uma realidade para algumas das espécies que habitam o nosso planeta neste momento.
Este filmes, foi também, numa temática bem humorada e mais juvenil, sendo que de qualquer modo é uma animação dirigida a miúdos e graúdos, mais um alerta sobre as alterações climatéricas, antevendo um deja vu sobre um acontecimento que teve lugar há milhões de anos atrás e que se teme que venha a acontecer de novo.
CONCLUSÃO
Este foi um trabalho enriquecedor, sobre o qual existe imensa informação e levaria meses até se conseguir dizer tudo o que deveria ser dito sobre o assunto. Só uma análise extensiva ao protocolo (que em si só tem a volta de 40 páginas) seria tema de uma tese.
A acção dos países, a reflexão sobre o posicionamento dos media, seria um trabalho que só por si necessitava de uma maior reflexão.
Acções simples, rotinas do dia-a-dia, algumas até inconscientes, como os maus hábitos de usar sprays com CFC’s, deixar as luzes de casa ligadas o dia inteiro ou até mesmo a não redução do consumo de água, são prejudiciais para o futuro, talvez um futuro não tão distante como muitos podem pensar.
Apesar de alguns países não terem assinado o protocolo, começa agora a existir um sinal de mudança com algumas atitudes de melhoramento e controle das más acções para com o ambiente.
As provas da culpa humana são evidentes e inegáveis e nos dias que correm só cabe ao ser humano lutar para reparar o que destruiu e o que continuará a ser destruído até que a terra volte a atingir um estado são de equilíbrio.
SITOGRAFIA & BIBLIOGRAFIA
http://europa.eu/scadplus/glossary/kyoto_protocol_pt.htm¹
http://europa.eu/scadplus/glossary/sustainable_development_pt.htm
http://europa.eu/scadplus/glossary/environment_pt.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Quioto
http://worldwind.arc.nasa.gov/graphics/screenshots/12.jpg
http://www.ipri.pt/investigadores/artigo.php?idi=12&ida=229
http://www.noticiasdamanha.net/index.php?lop=artigo&op=2a79ea27c279e471f4d180b08d62b00a&id
http://dossiers.publico.pt/shownews.asp?id=67900&idCanal=309
http://www.climatecrisis.net/downloads/widget/
http://www.fao.org/newsroom/en/news/2006/1000385/index.html
http://www.globalwarming.org/
http://www.globalwarming.org/treatytalks.htm
http://www.globalwarming.org/article.php?uid=344
http://lage.dei.uc.pt/~quioto/apresentacao2.htm
http://lage.dei.uc.pt/~quioto/apresentacao.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL45666-5603,00.html
http://www.diramb.gov.pt/data/basedoc/FCH_22177_LI.htm
Diciopédia 2006 – Porto Editora
Dicionário Universal Inglês - Português – Texto Editora
Quioto e os EUA (trabalho não editado) – Catarina Machado, ESTA-IPT
ANEXO I
Conceitos
Ambiente
“A política da União Europeia no domínio do ambiente baseia-se no artigo 174.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia. Tem por objectivo a preservação, a protecção e a melhoria da qualidade do ambiente, bem como a protecção da saúde humana. Além disso, está empenhada na utilização prudente e racional dos recursos naturais. Por último, contribui para a promoção, no plano internacional, de medidas destinadas a enfrentar os problemas regionais ou mundiais do ambiente.
A política do ambiente baseia-se nos princípios da precaução e da acção preventiva, da correcção na fonte e do «poluidor-pagador».
O sexto programa de acção em matéria de ambiente, adoptado em 2002, define as prioridades e os objectivos da política ambiental europeia até 2010. Centra-se em quatro domínios de acção prioritários: as alterações climáticas, a biodiversidade, o ambiente e a saúde e a gestão sustentável dos recursos e dos resíduos. É completado por sete estratégias temáticas que incidem sobre os domínios seguintes: a poluição atmosférica, os resíduos, o ambiente marinho, os solos, os pesticidas, os recursos naturais e o ambiente urbano.
Em trinta anos, a acção ambiental europeia passou de uma abordagem correctora visando alguns problemas específicos a uma abordagem mais transversal, preventiva e integrada. A noção de «desenvolvimento sustentável» foi inserida nos objectivos da União pelo Tratado de Amesterdão e a integração da protecção do ambiente foi reforçada nas restantes políticas comunitárias, nomeadamente no âmbito do mercado interno, dos transportes e da energia.
Foi facilitada a possibilidade de um Estado-Membro aplicar disposições mais rigorosas do que as disposições harmonizadas, desde que sejam compatíveis com o Tratado e comunicadas à Comissão.
A maior parte dos actos comunitários em matéria ambiental são adoptados em conformidade com o processo de co-decisão, à excepção de alguns domínios como as disposições fiscais, de ordenamento do território ou que afectem sensivelmente as escolhas de um Estado-Membro em matéria de energia.”
Desenvolvimento sustentável
“O conceito de desenvolvimento sustentável refere-se a um modo de desenvolvimento capaz de responder às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de crescimento das gerações futuras. Visa melhorar as condições de vida dos indivíduos, preservando simultaneamente o meio envolvente a curto, médio e, sobretudo, longo prazo. O desenvolvimento sustentável comporta um triplo objectivo: um desenvolvimento economicamente eficaz, socialmente equitativo e ecologicamente sustentável.
Em Maio de 2001, foi adoptada uma estratégia da União Europeia a favor do desenvolvimento sustentável. A estratégia foi revista em 2005, com o objectivo de lhe imprimir um novo dinamismo. A Parceria Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, adoptada pela Comissão em 2002, conferiu-lhe uma dimensão externa.
A integração das questões ambientais na definição e na aplicação das outras políticas constitui um elemento essencial para alcançar o objectivo de desenvolvimento sustentável. Este princípio foi reiterado no Tratado de Maastricht e a Cimeira de Cardiff, em 1998, estabeleceu as bases para uma acção coordenada no plano comunitário em matéria de integração das questões ambientais.
Para promover um desenvolvimento sustentável, as autoridades públicas devem adoptar medidas adequadas que procurem limitar os efeitos nefastos dos transportes e dos riscos sanitários, melhorar a gestão dos recursos naturais e nomeadamente o seu consumo, e combater a exclusão social e a pobreza na Europa e no mundo. Devem, igualmente, combater as alterações climáticas e limitar as suas consequências.
A União Europeia e os seus Estados-Membros intervêm a favor do desenvolvimento sustentável, não apenas no interior das suas fronteiras, mas também no exterior, nomeadamente no âmbito das instâncias internacionais e de certas reuniões como a Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável realizada em Joanesburgo, em Setembro de 2002.”
Conceitos
Ambiente
“A política da União Europeia no domínio do ambiente baseia-se no artigo 174.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia. Tem por objectivo a preservação, a protecção e a melhoria da qualidade do ambiente, bem como a protecção da saúde humana. Além disso, está empenhada na utilização prudente e racional dos recursos naturais. Por último, contribui para a promoção, no plano internacional, de medidas destinadas a enfrentar os problemas regionais ou mundiais do ambiente.
A política do ambiente baseia-se nos princípios da precaução e da acção preventiva, da correcção na fonte e do «poluidor-pagador».
O sexto programa de acção em matéria de ambiente, adoptado em 2002, define as prioridades e os objectivos da política ambiental europeia até 2010. Centra-se em quatro domínios de acção prioritários: as alterações climáticas, a biodiversidade, o ambiente e a saúde e a gestão sustentável dos recursos e dos resíduos. É completado por sete estratégias temáticas que incidem sobre os domínios seguintes: a poluição atmosférica, os resíduos, o ambiente marinho, os solos, os pesticidas, os recursos naturais e o ambiente urbano.
Em trinta anos, a acção ambiental europeia passou de uma abordagem correctora visando alguns problemas específicos a uma abordagem mais transversal, preventiva e integrada. A noção de «desenvolvimento sustentável» foi inserida nos objectivos da União pelo Tratado de Amesterdão e a integração da protecção do ambiente foi reforçada nas restantes políticas comunitárias, nomeadamente no âmbito do mercado interno, dos transportes e da energia.
Foi facilitada a possibilidade de um Estado-Membro aplicar disposições mais rigorosas do que as disposições harmonizadas, desde que sejam compatíveis com o Tratado e comunicadas à Comissão.
A maior parte dos actos comunitários em matéria ambiental são adoptados em conformidade com o processo de co-decisão, à excepção de alguns domínios como as disposições fiscais, de ordenamento do território ou que afectem sensivelmente as escolhas de um Estado-Membro em matéria de energia.”
Desenvolvimento sustentável
“O conceito de desenvolvimento sustentável refere-se a um modo de desenvolvimento capaz de responder às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de crescimento das gerações futuras. Visa melhorar as condições de vida dos indivíduos, preservando simultaneamente o meio envolvente a curto, médio e, sobretudo, longo prazo. O desenvolvimento sustentável comporta um triplo objectivo: um desenvolvimento economicamente eficaz, socialmente equitativo e ecologicamente sustentável.
Em Maio de 2001, foi adoptada uma estratégia da União Europeia a favor do desenvolvimento sustentável. A estratégia foi revista em 2005, com o objectivo de lhe imprimir um novo dinamismo. A Parceria Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, adoptada pela Comissão em 2002, conferiu-lhe uma dimensão externa.
A integração das questões ambientais na definição e na aplicação das outras políticas constitui um elemento essencial para alcançar o objectivo de desenvolvimento sustentável. Este princípio foi reiterado no Tratado de Maastricht e a Cimeira de Cardiff, em 1998, estabeleceu as bases para uma acção coordenada no plano comunitário em matéria de integração das questões ambientais.
Para promover um desenvolvimento sustentável, as autoridades públicas devem adoptar medidas adequadas que procurem limitar os efeitos nefastos dos transportes e dos riscos sanitários, melhorar a gestão dos recursos naturais e nomeadamente o seu consumo, e combater a exclusão social e a pobreza na Europa e no mundo. Devem, igualmente, combater as alterações climáticas e limitar as suas consequências.
A União Europeia e os seus Estados-Membros intervêm a favor do desenvolvimento sustentável, não apenas no interior das suas fronteiras, mas também no exterior, nomeadamente no âmbito das instâncias internacionais e de certas reuniões como a Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável realizada em Joanesburgo, em Setembro de 2002.”
Globalização da economia (mundialização)
“A globalização designa o fenómeno de abertura das economias e das fronteiras, resultante do crescimento das trocas comerciais e dos movimentos de capitais, da circulação dos homens e das ideias, da divulgação da informação, dos conhecimentos e das técnicas, bem como do processo de desregulamentação. Simultaneamente geográfico e sectorial, este processo não é recente, mas tem vindo a intensificar-se nos últimos anos.
A globalização oferece múltiplas oportunidades, mas permanece um dos maiores desafios da União Europeia. No intuito de explorar plenamente o potencial de crescimento deste fenómeno e garantir uma repartição equitativa dos seus benefícios, a União tem zelado, através de uma governação multilateral, pela adopção de um modelo de desenvolvimento sustentável, com vista a conciliar os objectivos de crescimento económico, coesão social e protecção do ambiente.”
Smog
O Smog é um fenômeno que aparece nos grandes centros urbanos. É identificado por uma grande massa de ar estagnado em conjunto com vários gases, vapores de ar e fumaça que acabam em nossos pulmões.
ANEXO II
Curiosidades
* 86% da geração de energia dos EUA é baseada na queima de carvão, facto que leva à alta libertação de gases
* Aquecimento das casas nos EUA é baseado na queima de combustíveis fósseis, o que leva a uma alta libertação de gases
* EUA é o país com o maior número de veículos por habitante, o que provoca uma alta libertação de gases
* A administração Bush tem procurado negar o consenso de que a acção humana tem causado o aumento da temperatura global
* Aquecimento das casas nos EUA é baseado na queima de combustíveis fósseis, o que leva a uma alta libertação de gases
* EUA é o país com o maior número de veículos por habitante, o que provoca uma alta libertação de gases
* A administração Bush tem procurado negar o consenso de que a acção humana tem causado o aumento da temperatura global
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