G8 (Relações Internacionais)
Aqui está o trabalho da Diana Rocha sobre o G8, trabalho ao qual assistiram poucas/ quase nenhumas pessoas. Depois não se queixem das avaliações. Relembro que os trabalhos vão constituir avaliação na frequencia.
Representante de Turma,
Tiago Lopes
Introdução
Num mundo cada vez mais globalizado, as organizações internacionais são cada vez mais uma realidade nas nossas vidas. Enquanto cidadãos, enquanto portugueses e europeus (neste caso), ou de outra parte do mundo, todos devem ter conhecimento acerca do que nos rodeia, e nos grupos que se vão formando em nome da organização e da paz.
Num mundo onde as guerras são constantes e as desigualdades sociais aumentam, a maior parte das organizações pretender contribuir para o equilíbrio deste planeta que, afinal, é de todos.
Neste trabalho irei abordar a organização G 8, trata-se de uma organização que reúne os oito países mais desenvolvidos e industrializado do mundo, e de política democrática.
Os Estados Unidos da América (EUA), o Japão, a Alemanha, o Reino Unido, a França, a Itália, o Canadá, a Rússia e a União Europeia (EU) são os Estados que se reúnem com frequência para tratar de muitos problemas no plano internacional.
É importante, ainda, referir que este grupo tem preocupações e move-se em nome de várias causas. Este ano, foram marcadas conferências sobre as alterações climáticas, a política energética e a biodiversidade são apenas um exemplo.
Historial do G8
Foi em 1975 que o Presidente Valéry Giscard d’Estaing tomou a iniciativa de reunir os chefes de Estado e de governo da Alemanha, dos Estados Unidos, do Japão, do Reino Unido e da Itália para um encontro informal no castelo de Rambouillet, nos arredores de Paris.
A ideia era reunir esses dirigentes, sem a presença dos respectivos conselheiros, para discutir sobre problemas mundiais (dominadas na época pela crise do petróleo), sem protocolo, num ambiente descontraído.
A reunião foi um sucesso e essas reuniões passaram a ser anuais. Sendo o Canadá admitido como membro, na segunda reunião do grupo cúpula de Porto Rico, em 1976.
Inicialmente, eram discutidos temas sobre políticas económicas entre os países participantes. No entanto, com o passar do tempo, as temáticas das reuniões foram ganhando novos contornos. O desenvolvimento sustentável e a saúde foram alguns dos novos temas abordados nas salas de reuniões do grupo.
O carácter informal do grupo permitiu-lhe evoluir segundo a sua vontade.
A Afirmação do G7
Cada uma das reuniões teve as suas particularidades e permitiu ao G7 continuar a evoluir. A reunião de Halifax (Canadá) em 1995 resultou em importantes mudanças no modo de funcionamento do Banco Mundial, do FMI e de outras organizações internacionais.
A cúpula de Lyon, em 1996, possibilitou o lançamento da primeira iniciativa a favor dos países pobres muito endividados (PPTE).
Por sua vez, no ano seguinte, a cúpula de Denver trouxe a confirmação mais patente do fim da Guerra-fria, com o convite histórico feito à Rússia de se juntar ao grupo.
Em 1998, a cúpula de Birmingham foi a primeira do G8; foi nessa reunião, também, que se adoptou o princípio de uma separação entre a cúpula dos chefes de Estado, e de governo, e as reuniões de seus ministros de Relações Exteriores e de Finanças.
A reunião de cúpula de Colónia, em 1999, foi a da Iniciativa PPTE (“pays pauvres très endettés” – países pobres muito endividados) reforçada, com um acordo sobre a redução dos encargos da dívida de alguns países pobres, somando mais de 37 biliões de dólares.
Na cúpula de Okinawa, no Japão, em 2000, os chefes de Estado e de governo financiaram para a luta contra as doenças infecciosas. E adoptaram uma carta sobre as novas tecnologias de informação e as desigualdades entre os países na utilização da tecnologia digital.
A cúpula de Génova, em 2001, estabeleceu a criação de um Fundo Mundial de Luta contra o HIV, a Malária e a Tuberculose. Aos membros do grupo vieram se reunir também os chefes de Estado de vários grandes países da África para o lançamento da Nova Iniciativa para a África, conhecida mais tarde como NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento da África). Com o objectivo de destacar o apoio concedido a esse importante texto, cada um dos chefes de Estado ou de governo nomeou um representante pessoal para a África.
Estes últimos, em entendimento com os dirigentes africanos, elaboraram um Plano de Acção do G8, apresentado em 2002 na reunião de cúpula de Kananaskis, no Canadá, texto esse que permitiu a cada um dos membros do G8 comprometer-se firmemente em favor da África, e que definiu as áreas prioritárias em matéria de ajuda para o desenvolvimento. Em Kananaskis, os chefes de Estado e de governo também anunciaram que importantes trabalhos seriam realizados em matéria de luta contra o terrorismo, particularmente com a implantação da Parceria Mundial contra a disseminação de armas e matérias de destruição em massa e a adopção de medidas a respeito da segurança dos transportes, de desenvolvimento sustentável e do acesso à educação.
Questões regionais (como a situação no Oriente Médio, Afeganistão, relações entre a Índia e o Paquistão) também foram discutidas.
Cúpula de Kananaskis (Canadá) de 25 a 27 de Junho de 2002 - Os ministros das Relações Exteriores do G-8 endossaram um conjunto de recomendações sobre o combate ao terrorismo que previa um compromisso para a total implementação da Resolução UNSCR 1373, da ONU - sobre repressão aos terroristas e suas actividades - e oito recomendações especiais para a Força de Acção Financeira (Financial Action Task Force - FATF) voltadas para a prevenção e o combate à “lavagem de dinheiro”.
Do G7 ao G8
O grupo foi composto de sete membros até que a Rússia, potencial membro, oficializou a sua integração no grupo em 1997.
A primeira cúpula a Oito membros ocorreu no ano seguinte, em 1998.
Em Kananaskis, os chefes de Estado e de governo tomaram uma decisão histórica ao convidar a Rússia a exercer, em 2006, a presidência do G8 e a sediar, pela primeira vez, a reunião de cúpula, levando em consideração importantes mudanças económicas e democráticas ocorridas nesse país nos últimos anos.
A União Europeia ocupa uma posição de observadora nas reuniões do G8, onde é representada pelo Presidente da Comissão Europeia e pelo chefe de Estado e de governo do país que estiver na presidência da União.
Encontros informais
Apesar de ter uma agenda cada vez mais preenchida, o G8 conseguiu manter um carácter informal e evitar uma ampla burocratização.
O grupo não possui secretaria ou regulamento interno aprovado.
É o membro do grupo encarregado de exercer a presidência que define a ordem do dia e decide qual a maneira mais apropriada de tratar cada assunto.
A presidência organiza a reunião, age como porta-voz do grupo durante o ano e coordena os trabalhos dos grupos de trabalho; é a ela, por fim, que cabe associar aos trabalhos do G8 organizações não-governamentais (ONGs), instituições financeiras internacionais e outros setores da sociedade civil.
A reunião de cúpula dos chefes de Estado e de governo do G8 ocorre, tradicionalmente, no início do verão europeu, durante um fim-de-semana.
Este ano, ela será realizada de 1º a 3 de Junho em Evian-les-Bains, nos Alpes franceses.
Estados-membros que constituem do G8
Reino Unido
O Reino já presidiu o grupo quarto vezes. Birmingham (1998) e Londres (1977, 1984 e 1991).
País: Reino UnidoÁrea: 243,000 sq. km
População (2002 est.): 59.8 milhõesCapital: LondresLíngua oficial: InglêsMoeda: (£) = 100 PenceRepresentante de Estado: Elizabeth IIPrimeiro-ministro: Tony Blair
França
A França presidiu por cinco ocasiões. Lyon (1996), Paris (1989), Versailles (1982), Rambouillet (1975) e Evian (2003). A sua próxima presidencia sera em 2011.
Área 547,030 kmPopulação: 61.2 milhõesCapital: ParisLíngua official: FrancêsMoeda: Euro (€) = 100 Euro CentRepresentante de Estado: Jacques ChiracPrimeiro-ministro: Dominique de Villepin
Rússia
A Rússia viu a presidencia uma única vez em 2006.
Área: 17,075,400 km
População: 145,000,000 (Junho 1999)
82% Russos (em mais de 100 nacionalidades)Capital: MoscovoLíngua oficial: RussoMoeda: 1 Rouble = 100 Kopeks
Representante de Estado: Vladimir PutinPrimeiro-ministro: Mikhail Fradkov
Alemanha
A Alemanha é a actual presidente.
Esteve na presidência por quarto vezes. Munique (1992), Bona em (1985), (1978) e Colónia (1999).
Área: 357,868 kmPopulação: 82.5 milhõesCapital: Berlim
Língua Oficial: alemãoMoeda: Euro (€) = 100 Euro CentRepresentante de Estado: President Professor Horst KöhlerChanceller: Gerhard Schröder
EUA
Os Estados Unidos da America presidiram cinco vezes. A mais recente, em 2004 na Georgia. Denver, Colorado (1997), Houston, Texas em (1990), Williamsburg, Virginia em (1983) e San Juan, Puerto Rico (1976).
A sua próxima presidencia será em 2012.
Area: 9.6 million square kilometresPopulação: Estimated population (July 2002) is 280 millionCapital: Washington Língua oficial: InglêsMoeda: Dollar ($) = 100 Cents.Representante de Estado: George W BushVice Presidente: Richard B Cheney
Japão
O Japão presidencou cinco vezes, a mais recente em 2004 em Okinawa.
As anteriores tiveram lugar em Tokyo (1993, 1986 and 1979).
A sua próxima presidencia sera em 2008.
Área: 377,780 km
População: 127,100,000
98.7% Japoneses; 1.3 % outros (a maior parte, coreanos.)Capital: TokyoLíngua oficial: JapanêsMoeda: Yen Representante de estado: Emperor AkihitoPrimeiro-ministro: Junichiro Koizumi
Itália
A Itália presidiu por quarto vezes.
Naples (1994), Venice (1980 and 1987) e Genoa 2001. A sua próxima presidencia sera em 2009.
Área: 301,318 kmPopulação: 57.5mCapital: Roma Língua oficial: ItalianoMoeda: Euro (€) = 100 Euro
Representante de Estado: President Carlo Azeglio CiampiPrimeiro-ministro: Silvio Berlusconi
Canadá
O Canadá esteve na presidencia em quarto ocasiões.
Halifax (1995), Toronto (1988), Ottawa (1981) e Kananaskis em 2002.
A sua próxima presidencia será em 2010.
Área: 9,984,670 milhões kmPopulação: 31.49 milhões (em Outubro de 2002)Capital: OttawaLínguas oficiais: Inglês e Francês
Moeda: dólar canadiano = 100 CentsRepresentante de Estado: Queen Elizabeth II, representado por Governor General Adrienne ClarksonPrimeiro-ministro: Paul Martin
União Europeia
A União Europeia é constituída por 27 estados-membros.
São eles a Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polónia, Portugal, República Checa, Reino Unido e Suécia.
A UE é representada pelo Presidente da Comissão Europeia, actualmente, José Manuel Barroso, no G8 e, também, pelo Presidente do Conselho Europeu.
O Conselho Europeu representa todos os estados-membros.
G8 Líderes
Os representantes do G8 são a França, os EUA e a Russia. Os restantes países são por si representados.
G8 Leaders:
Tony Blair
Jacques Chirac
Vladimir Putin
Gerhard Schröder
George W Bush
Junichiro Koizumi
Silvio Berlusconi
Paul Martin
José Manuel Barroso
Conclusão
A organização internacional do G8 é uma das organizações que mais passam despercebida no panorama mundial. Quem sabe, devido pelo seu carácter informal.
No entanto, não deixa de fazer sentido uma organização deste tipo, onde os valores e a união do grupo podem, de facto, fazer a diferença.
E, por serem, precisamente, países ricos e altamente industrializados, eles têm a possibilidade de ajudar os países mais pobres, a fim de diminuir o fosso que separa os países desenvolvidos dos em vias de desenvolvimento e que tantas guerras causam.
Contudo, será o suficiente?!
Representante de Turma,
Tiago Lopes
Introdução
Num mundo cada vez mais globalizado, as organizações internacionais são cada vez mais uma realidade nas nossas vidas. Enquanto cidadãos, enquanto portugueses e europeus (neste caso), ou de outra parte do mundo, todos devem ter conhecimento acerca do que nos rodeia, e nos grupos que se vão formando em nome da organização e da paz.
Num mundo onde as guerras são constantes e as desigualdades sociais aumentam, a maior parte das organizações pretender contribuir para o equilíbrio deste planeta que, afinal, é de todos.
Neste trabalho irei abordar a organização G 8, trata-se de uma organização que reúne os oito países mais desenvolvidos e industrializado do mundo, e de política democrática.
Os Estados Unidos da América (EUA), o Japão, a Alemanha, o Reino Unido, a França, a Itália, o Canadá, a Rússia e a União Europeia (EU) são os Estados que se reúnem com frequência para tratar de muitos problemas no plano internacional.
É importante, ainda, referir que este grupo tem preocupações e move-se em nome de várias causas. Este ano, foram marcadas conferências sobre as alterações climáticas, a política energética e a biodiversidade são apenas um exemplo.
Historial do G8
Foi em 1975 que o Presidente Valéry Giscard d’Estaing tomou a iniciativa de reunir os chefes de Estado e de governo da Alemanha, dos Estados Unidos, do Japão, do Reino Unido e da Itália para um encontro informal no castelo de Rambouillet, nos arredores de Paris.
A ideia era reunir esses dirigentes, sem a presença dos respectivos conselheiros, para discutir sobre problemas mundiais (dominadas na época pela crise do petróleo), sem protocolo, num ambiente descontraído.
A reunião foi um sucesso e essas reuniões passaram a ser anuais. Sendo o Canadá admitido como membro, na segunda reunião do grupo cúpula de Porto Rico, em 1976.
Inicialmente, eram discutidos temas sobre políticas económicas entre os países participantes. No entanto, com o passar do tempo, as temáticas das reuniões foram ganhando novos contornos. O desenvolvimento sustentável e a saúde foram alguns dos novos temas abordados nas salas de reuniões do grupo.
O carácter informal do grupo permitiu-lhe evoluir segundo a sua vontade.
A Afirmação do G7
Cada uma das reuniões teve as suas particularidades e permitiu ao G7 continuar a evoluir. A reunião de Halifax (Canadá) em 1995 resultou em importantes mudanças no modo de funcionamento do Banco Mundial, do FMI e de outras organizações internacionais.
A cúpula de Lyon, em 1996, possibilitou o lançamento da primeira iniciativa a favor dos países pobres muito endividados (PPTE).
Por sua vez, no ano seguinte, a cúpula de Denver trouxe a confirmação mais patente do fim da Guerra-fria, com o convite histórico feito à Rússia de se juntar ao grupo.
Em 1998, a cúpula de Birmingham foi a primeira do G8; foi nessa reunião, também, que se adoptou o princípio de uma separação entre a cúpula dos chefes de Estado, e de governo, e as reuniões de seus ministros de Relações Exteriores e de Finanças.
A reunião de cúpula de Colónia, em 1999, foi a da Iniciativa PPTE (“pays pauvres très endettés” – países pobres muito endividados) reforçada, com um acordo sobre a redução dos encargos da dívida de alguns países pobres, somando mais de 37 biliões de dólares.
Na cúpula de Okinawa, no Japão, em 2000, os chefes de Estado e de governo financiaram para a luta contra as doenças infecciosas. E adoptaram uma carta sobre as novas tecnologias de informação e as desigualdades entre os países na utilização da tecnologia digital.
A cúpula de Génova, em 2001, estabeleceu a criação de um Fundo Mundial de Luta contra o HIV, a Malária e a Tuberculose. Aos membros do grupo vieram se reunir também os chefes de Estado de vários grandes países da África para o lançamento da Nova Iniciativa para a África, conhecida mais tarde como NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento da África). Com o objectivo de destacar o apoio concedido a esse importante texto, cada um dos chefes de Estado ou de governo nomeou um representante pessoal para a África.
Estes últimos, em entendimento com os dirigentes africanos, elaboraram um Plano de Acção do G8, apresentado em 2002 na reunião de cúpula de Kananaskis, no Canadá, texto esse que permitiu a cada um dos membros do G8 comprometer-se firmemente em favor da África, e que definiu as áreas prioritárias em matéria de ajuda para o desenvolvimento. Em Kananaskis, os chefes de Estado e de governo também anunciaram que importantes trabalhos seriam realizados em matéria de luta contra o terrorismo, particularmente com a implantação da Parceria Mundial contra a disseminação de armas e matérias de destruição em massa e a adopção de medidas a respeito da segurança dos transportes, de desenvolvimento sustentável e do acesso à educação.
Questões regionais (como a situação no Oriente Médio, Afeganistão, relações entre a Índia e o Paquistão) também foram discutidas.
Cúpula de Kananaskis (Canadá) de 25 a 27 de Junho de 2002 - Os ministros das Relações Exteriores do G-8 endossaram um conjunto de recomendações sobre o combate ao terrorismo que previa um compromisso para a total implementação da Resolução UNSCR 1373, da ONU - sobre repressão aos terroristas e suas actividades - e oito recomendações especiais para a Força de Acção Financeira (Financial Action Task Force - FATF) voltadas para a prevenção e o combate à “lavagem de dinheiro”.
Do G7 ao G8
O grupo foi composto de sete membros até que a Rússia, potencial membro, oficializou a sua integração no grupo em 1997.
A primeira cúpula a Oito membros ocorreu no ano seguinte, em 1998.
Em Kananaskis, os chefes de Estado e de governo tomaram uma decisão histórica ao convidar a Rússia a exercer, em 2006, a presidência do G8 e a sediar, pela primeira vez, a reunião de cúpula, levando em consideração importantes mudanças económicas e democráticas ocorridas nesse país nos últimos anos.
A União Europeia ocupa uma posição de observadora nas reuniões do G8, onde é representada pelo Presidente da Comissão Europeia e pelo chefe de Estado e de governo do país que estiver na presidência da União.
Encontros informais
Apesar de ter uma agenda cada vez mais preenchida, o G8 conseguiu manter um carácter informal e evitar uma ampla burocratização.
O grupo não possui secretaria ou regulamento interno aprovado.
É o membro do grupo encarregado de exercer a presidência que define a ordem do dia e decide qual a maneira mais apropriada de tratar cada assunto.
A presidência organiza a reunião, age como porta-voz do grupo durante o ano e coordena os trabalhos dos grupos de trabalho; é a ela, por fim, que cabe associar aos trabalhos do G8 organizações não-governamentais (ONGs), instituições financeiras internacionais e outros setores da sociedade civil.
A reunião de cúpula dos chefes de Estado e de governo do G8 ocorre, tradicionalmente, no início do verão europeu, durante um fim-de-semana.
Este ano, ela será realizada de 1º a 3 de Junho em Evian-les-Bains, nos Alpes franceses.
Estados-membros que constituem do G8
Reino Unido
O Reino já presidiu o grupo quarto vezes. Birmingham (1998) e Londres (1977, 1984 e 1991).
País: Reino UnidoÁrea: 243,000 sq. km
População (2002 est.): 59.8 milhõesCapital: LondresLíngua oficial: InglêsMoeda: (£) = 100 PenceRepresentante de Estado: Elizabeth IIPrimeiro-ministro: Tony Blair
França
A França presidiu por cinco ocasiões. Lyon (1996), Paris (1989), Versailles (1982), Rambouillet (1975) e Evian (2003). A sua próxima presidencia sera em 2011.
Área 547,030 kmPopulação: 61.2 milhõesCapital: ParisLíngua official: FrancêsMoeda: Euro (€) = 100 Euro CentRepresentante de Estado: Jacques ChiracPrimeiro-ministro: Dominique de Villepin
Rússia
A Rússia viu a presidencia uma única vez em 2006.
Área: 17,075,400 km
População: 145,000,000 (Junho 1999)
82% Russos (em mais de 100 nacionalidades)Capital: MoscovoLíngua oficial: RussoMoeda: 1 Rouble = 100 Kopeks
Representante de Estado: Vladimir PutinPrimeiro-ministro: Mikhail Fradkov
Alemanha
A Alemanha é a actual presidente.
Esteve na presidência por quarto vezes. Munique (1992), Bona em (1985), (1978) e Colónia (1999).
Área: 357,868 kmPopulação: 82.5 milhõesCapital: Berlim
Língua Oficial: alemãoMoeda: Euro (€) = 100 Euro CentRepresentante de Estado: President Professor Horst KöhlerChanceller: Gerhard Schröder
EUA
Os Estados Unidos da America presidiram cinco vezes. A mais recente, em 2004 na Georgia. Denver, Colorado (1997), Houston, Texas em (1990), Williamsburg, Virginia em (1983) e San Juan, Puerto Rico (1976).
A sua próxima presidencia será em 2012.
Area: 9.6 million square kilometresPopulação: Estimated population (July 2002) is 280 millionCapital: Washington Língua oficial: InglêsMoeda: Dollar ($) = 100 Cents.Representante de Estado: George W BushVice Presidente: Richard B Cheney
Japão
O Japão presidencou cinco vezes, a mais recente em 2004 em Okinawa.
As anteriores tiveram lugar em Tokyo (1993, 1986 and 1979).
A sua próxima presidencia sera em 2008.
Área: 377,780 km
População: 127,100,000
98.7% Japoneses; 1.3 % outros (a maior parte, coreanos.)Capital: TokyoLíngua oficial: JapanêsMoeda: Yen Representante de estado: Emperor AkihitoPrimeiro-ministro: Junichiro Koizumi
Itália
A Itália presidiu por quarto vezes.
Naples (1994), Venice (1980 and 1987) e Genoa 2001. A sua próxima presidencia sera em 2009.
Área: 301,318 kmPopulação: 57.5mCapital: Roma Língua oficial: ItalianoMoeda: Euro (€) = 100 Euro
Representante de Estado: President Carlo Azeglio CiampiPrimeiro-ministro: Silvio Berlusconi
Canadá
O Canadá esteve na presidencia em quarto ocasiões.
Halifax (1995), Toronto (1988), Ottawa (1981) e Kananaskis em 2002.
A sua próxima presidencia será em 2010.
Área: 9,984,670 milhões kmPopulação: 31.49 milhões (em Outubro de 2002)Capital: OttawaLínguas oficiais: Inglês e Francês
Moeda: dólar canadiano = 100 CentsRepresentante de Estado: Queen Elizabeth II, representado por Governor General Adrienne ClarksonPrimeiro-ministro: Paul Martin
União Europeia
A União Europeia é constituída por 27 estados-membros.
São eles a Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polónia, Portugal, República Checa, Reino Unido e Suécia.
A UE é representada pelo Presidente da Comissão Europeia, actualmente, José Manuel Barroso, no G8 e, também, pelo Presidente do Conselho Europeu.
O Conselho Europeu representa todos os estados-membros.
G8 Líderes
Os representantes do G8 são a França, os EUA e a Russia. Os restantes países são por si representados.
G8 Leaders:
Tony Blair
Jacques Chirac
Vladimir Putin
Gerhard Schröder
George W Bush
Junichiro Koizumi
Silvio Berlusconi
Paul Martin
José Manuel Barroso
Conclusão
A organização internacional do G8 é uma das organizações que mais passam despercebida no panorama mundial. Quem sabe, devido pelo seu carácter informal.
No entanto, não deixa de fazer sentido uma organização deste tipo, onde os valores e a união do grupo podem, de facto, fazer a diferença.
E, por serem, precisamente, países ricos e altamente industrializados, eles têm a possibilidade de ajudar os países mais pobres, a fim de diminuir o fosso que separa os países desenvolvidos dos em vias de desenvolvimento e que tantas guerras causam.
Contudo, será o suficiente?!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home